|
|
|
|
|
|
|
|
Os artistas plásticos
Marta Oliveira, Vera Barros, Carlos Barmak, Carlos Delfino,
Arthur Lara, Rui Amaral, Jejo Cornelsen e Ciro Cozzolino vêm
atuando individualmente e em grupo nos últimos quinze anos em
projetos culturais, cursos , workshops e exposições em
instituições culturais públicas e privadas, escolas de arte e
universidade. Seus trabalhos são regidos por um conceito
fundamental: a busca da inserção da arte como algo vital no
cotidiano, através da interdependência de todas as áreas do
conhecimento |
|
Eles
desenvolvem a figuração associada a uma grande liberdade
cromática. Suas obras traduzem um ponto de vista brasileiro de
ver o mundo globalizado, percebendo a imensa riqueza da nossa
cultura. Na elaboração deste projeto, os artistas consideram
dois principais aspectos. Em primeiro lugar, o fato de que com o
fim das utopias, a arte parece não mais oferecer oportunidade
para contestação, justamente porque foi completamente assimilada
pelo mercado. |
|
Não existe mais o
inédito, tudo é previsível. A obviedade – deturpação e
oportunismo traduz uma tendência dos meios de comunicação de
anestesiar as pessoas, repetir o que o público já sabe e o que
deseja. Em segundo lugar, a ordem e a desordem na organização
das metrópoles a diversidade populacional que se une e se separa
– reflete a crise da cidade que é a crise da civilização. A
cidade é um ser vivo que nutre as nossas vidas e se nutre de nós |
|
|
|
|
“A MARCHA DOS BLOMPS RUMO À
LUA”, |
|
É um projeto de arte pública e
uma forma de intervenção social. Sua abertura aconteceu
em São Paulo, na Avenida Paulista, integrando o Projeto
CEF Paulista de Arte em junho de 1997. Será exposto em
agosto próximo no MAM do Rio de Janeiro, em setembro no
Parque Barigui de Curitiba e em novembro no Museu de
Arte da Pampulha de Belo Horizonte. Os BLOMPS são
personagens que integram um universo mítico e têm uma
lenda peculiar. Não é certo que vieram da lua, mas |
|
|
|
|
|
|
|
para lá
estão retornando. Percorrerão várias cidades do
nosso planeta em busca da chave que abrirá o
“Portal Sagrado da Lua”. Eles se multiplicam ao
acaso e têm o poder da mime sis assumindo
infinitas formas e personalidades. Nesta fase,
os BLOMPS têm a forma de “João Bobo”, brinquedo
popular inflável carregado de humor, que se
torna suporte de obras de arte de oito metros de
altura cada uma. São confeccionados em nylon,
costurados e pintados. A intenção é que a sua
exposição em espaços públicos possa estabelecer
uma |
|
relação direta
entre arte, arquitetura e a cidade. Sua
leveza e dimensões criam ao mesmo tempo
um diálogo poético e um estranhamento
com o entorno social. Conclusão
|
|
|
|
A exposição ”A
MARCHA DOS BLOMPS RUMO À LUA” reflete
alguns valores da nossa cultura e seus
paradoxos: os limites e mitos do
pós-moderno, as ligações entre arte,
arquitetura, mídia e política cultural. |
|
|
|
|
|
|