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Evento apresenta cerca de 80 atrações
divididas entre artes visuais, teatro, dança, música,
literatura, cinema e cultura digital. Atrair a perspectiva do
público para tempos e espaços diferenciados, sem a influência do
frenético ritmo das metrópoles, é o desafio proposto pela Mostra
SESC de Artes - Ares e Pensares, que acontece entre os dias 29
de outubro e 10 de novembro, em todas as unidades do SESC. Estão
programadas para o evento cerca de 70 |
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atrações - divididas entre artes
visuais, teatro, dança, música, literatura, cinema e cultura
digital - que desenham um panorama conceitual e visual sobre a
criação artística atual . O evento oferece ao público paulistano
a chance de conhecer atrações internacionais inéditas, novos
trabalhos de grupos que já se apresentaram no SESC, pré-estréias
e retrospectivas. Serão utilizadas inclusive unidades em fase de
construção ou não ocupadas totalmente, como Santana, Dino
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Bueno e 24 de maio.
Nesses lugares estarão os trabalhos inéditos de Leda Catunda,
Arthur Lescher, Oscar Oiwa Satio e dos japoneses Yayoi Kusama e
Isuru Kasahara . Além destas obras, infláveis de Andy Warhol, de
1966, Amélia Toledo, Risa Sato e do grupo inglês Architects of
Air provocam uma mudança no visual das unidades do SESC e da
própria cidade - alguns trabalhos serão expostos no Vale do
Anhangabaú e no Parque da Independência. |
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Além dos artistas
plásticos que participam do evento, uma série de apresentações
musicais e teatrais, espetáculos de dança, exibição de filmes e
atividades ligadas à literatura - distribuídas por todas as
regiões da Capital - convocam o público a um |
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dinamismo interno, contrapondo-se ao
"frenesi" urbano por meio da pausa, do intervalo, da reflexão.
"A Chr(39)Mostra SESC de Artes - Ares e PensaresChr(39) sinaliza
a programação idealizada e praticada pela nossa instituição. A
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diversidade contemporânea
do pensar poético, reflexível e a fruição das artes da
atualidade sustentam as características desta realização",
afirma Danilo Santos de Miranda, diretor regional do SESC de São
Paulo. |
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CASA INSTANTÂNEA |
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Valeska Pescke A artista
aproveita a idéia das casinhas de brinquedo infantis
para, por meio de uma casa inflável, tratar do histórico
crescimento acelerado das grandes cidade, onde sonhos e
desejos são apressadamente materializados. A casa pode
ser inflada e desinflada instantaneamente, fazendo
alusão à transitoriedade dos desejos. Foi concebida
originalmente para a cidade de Los Angeles. |
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Túnel do Tempo |
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Carlos Delfino Esfera em nylon
emborrachado com 9 metros de diâmetro sugere um portal
de entrada ao túnel do tempo através de jogo óptico.
Carlos Delfino também colaborou com a execução e
supervisão das obras infláveis da exposição |
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Ovo - Edith Derdyk |
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Forma instável, sem arestas,
branco, leitoso e opaco. O ponto de equilíbrio desta
forma será dado por uma condição passageira, determinado
por uma linha de plástico branco com metros de extensão,
costurada com cordão preto. De um lado um volume branco
contrapõe-se com a linha preta, gerando a sensação de
quase desabar. |
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O Inflável - uma Nova
Escultura - João Grijó. |
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Para o artista, o escultor
Brancusi alcançou a síntese máximaI da tradição
figurativa na escultura ocidental: o círculo ,a elipse,
a oval. Contrapor estas formas à transparência,
flexibilidade e transitoriedade plástica que caracteriza
o inflável, num movimento que se desenvolve de dentro
para fora, do cheio para o vazio, do opaco para o
transparente. |
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Arte - Liliana Ribeiro |
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A artista, natural de São
Paulo e radicada no Rio de Janeiro exibe o inflável
formado por letras que compõem a palavra ARTE , num jogo
lúdico e metafórico que enfatiza a essência do elemento
ar para sobrevivência também da arte. |
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Coluna - Nelson Félix |
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A coluna é, por definição, um
elemento estrutural de construção arquitetônica.
Viabiliza sustenção a "levitação" das superfícies
horizontais, proporcionando a ampliação dos vãos e dos
espaços vazios. A peça subverte esta noção apresentando
uma coluna inflada de ar, leve, vermelha e vazada,
contrapondo-se à rigidez de um elemento suspenso de
mármore. |
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Working Now - Risa Sato |
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A natureza das relações
humanas está fortemente referenciada nas instalações e
performances da jovem artista japonesa, Risa Sato. Por
meio da construção de um enorme boneco inflável, uma
estranha mistura de personagem de manga e boneco Kewpie,
Sato comenta sobre o desejo do mundo adulto pela
inocência e a regressão. |
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Tropeços em Paradoxos - Série
Ar - Suzana Queiroga |
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O conjunto determina um
ambiente que remete à arquitetura e à questão urbana. De
formato retangular, evoca as superfícies visíveis
demarcadoras dos limites entre os espaços. Orifícios
vazam ordenadamente retângulos, rígidas "grades"
urbanas. Assim, o trabalho se baseia na ordenação dos
vazados das peças, em seus espaços negativos. |
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Rosa e Glim - Vera Barros e
Carlos Barmak |
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Criando momentos de suspensão
e pausa, a dupla de artistas apresenta um túnel cor de
rosa, inflável, com 18 metros de extensão propondo um
corte no tempo e o ser/ objeto delineado por uma frágil
membrana que separa o ar do ar, mesmo elemento que o
sustenta. |
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IXILUM - Arquitetos do Ar |
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O inglês Alan Parkison,
diretor artístico do grupo de arquitetura que tem levado
surpreendentes estruturas a diversos países, traz ao
Brasil a instalação "Ixilum". A obra é uma catedral de
luz-arte de efeitos sensoriais e visuais inesperados,
composto por paisagens de colunas coloridas, cúpulas e
passagens luminosas. |
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Inflável Bolhódromo |
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João Grijo Espaço polivalente,
tenda inflável. Projeção de imagens gravadas sobre a
obra Glu-Glu de Amélia Toledo; trilha sonora de João
Zílio; desenho do inflável de João Grijó. |
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Dots Obsession |
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Yayoi Kusama A obscessão por
pontos repetidos à exautão em telas, objetos, e
instalações, presentes na obra de Yayoi Kusama, desde os
anos 60, são tentativas de sublimar alucinações que
perseguem a artista desde a adolescência. O
comportamento compulsivo por trás de seus trabalhos
refere-se à sociedade de consumo: "é como beber
incessantamente milhares de xícaras de café, servidas
por uma cafeteira automática. Continuarei a desejar e,
ao mesmo tempo, escapar de todo o tipo de sentimentos e
visões, até o fim de meus dias". Importante artista
contemporânea japonesa, apresenta-nos uma instalação
onde pontos em escala aumentada dividem o espaço com um
grande inflável. |
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Smiles "Ghost" - Isuru
Kasahara |
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Abordando a temática do riso,
de diferentes formas, o artista japonês vem produzindo
trabalhos utilizando suportes tanto bidimensionais, como
tridimensionais, além de vídeos e instalações. A obra
consiste de infláveis, com a configuração humana, onde
estão estampados – em um lado da face um sorriso
contido, e no outro um sorriso entusiasta. Há vários
tipos de sorrisos e de risos, cada um deles resguardando
seu significado próprio – o sorriso cordial, o riso
humorístico, o sorriso irônico, etc |
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Três Elementos - Leda Catunda |
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A obra que Leda apresenta
neste evento é uma continuação da linguagem desenvolvida
por ela nos últimos anos. Suas imagens são uma
contraposição de duplos na superfície: impresso e não
impresso, cor e não cor, brilhante e fosco, transparente
e opaco. Ao mesmo tempo suas pinturas constróem a
possibilidade de uma pintura mole. Suas pinturas são
meio pinturas meio objetos. São pinturas que se pode
pegar e que mesmo assim representam imagens ilusionistas
como paisagens e retratos. |
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Três Anticolunas - Paulo Paes |
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A pesquisa que o artista
desenvolve com infláveis, desde 1989, insere-se numa
estratégia de abordagem do espaço a partir de um
raciocínio construtivo. A utilização do "ar" como
elemento estrutural subverte e radicaliza algumas noções
empíricas do mundo físico favorecendo a criação de um
espaço neutro como uma tela ou um palco. A
permeabilidade entre os espaços internos e externos nas
obras – com o recurso da transparência – proporciona uma
ambigüidade entre visualidade e corpo físico. |
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Fusca de Ponta Cabeça - Sérgio
Romagnolo |
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Para o artista, que criou esta
peça especialmente para o evento, a idéia de se
representar um fusca em plástico inflável se relaciona
com o conceito de oco e vazio na escultura. O objetos
ocos e continentes são uma constante na nossa sociedade,
tanto pelo barateamento dos custos de produção quanto
pela facilidade de transporte e armazenamento. O fusca
contém elementos nostálgicos para todos que viveram nos
últimos 50 anos no Brasil. |
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s/ título - Sonia Guggisberg |
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A artista apresenta uma
instalação de bolas infláveis em contraste com tubos
flexíveis em aço inox. Linha, superfície e volume,
juntos formam uma grande instalação. Guggisberg iniciou
a sua trajetória de trabalho com peças cuja estrutura é
dada pela dobra de materiais flexíveis. A matéria
torna-se superfície. A linha ganha corpo, planos
maleáveis, monocromia, gestos espontâneos e aleatórios.
Focada na estruturação de um corpo , essa construção é
baseada na instabilidade e na fragilidade. As estruturas
criadas pela artista surgem de um gesto, de um momento
em que o material manipulado é "congelado"
temporariamente. |
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BOLAS-BOLHAS - Amélia Toledo |
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Demarcação de um território
circular, lúdico, no qual uma centena destas
bolas-bolhas de plástico transparente cheias de água e
líquido tensoativo, são disponibilizadas para o manuseio
do espectador. Instalação interativa recriada a partir
da obra realizada em 1968. |
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SILVER CLOUDS |
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Andy Warhol Produzida em 1966
em parceria com os Laboratórios Bell, a obra ‘Nuvens de
Prata’ do artista norte americano, consiste de "nuvens"
que parecem travesseiros, feitas de balões inflados com
gás hélio. A obra é uma escultura flutuante muito
singular, que funciona como uma resposta sutil aos
movimentos dos visitantes e cria vários padrões no ar.
Cerca de 800 peças estarão suspensas no espaço,
proporcionando aos visitantes a sensação de que estão
entre as nuvens. |
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A ONÇAPÉIA - Chica Granchi |
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Dirigido ao público infantil,
é um personagem de um trabalho que artista desenvolve
desde 1966. Assumiu várias formas nas diferentes
situações em que foi recriado. Agora, apresenta-se em
dois suportes distintos: pintada na parede e através de
um inflável tridimensional que lembra sua "cauda", pela
qual a artista interage com as crianças. |
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O Aerólito - Arthur Lescher |
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A primeira versão desta peça
foi exibida em 1987, na 17ª Bienal Internacional de São
Paulo. Uma das duas formas gêmeas elípticas flutuava no
exterior do prédio da Fundação, enquanto a outra estava
fixada no seu interior. Desta vez, sem gás hélio e sem o
seu análogo rígido, o aerólito preto inflado repousa no
interior de um espaço prestes a ser reconstruído,
continuando a estabelecer contradições entre a sua
aerodinâmica e a imobilidade. |
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s/ título, 1992 - Barrão |
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O impulso de sua orba nasce da
vontade perversa de infância de desmontar brinquedos
para descobrir sua estrutura interna. Ancorado na
reminiscência de infância e na pulsão inventora da arte,
Barrão indica com lucidez que o mundo da ciência
aplicada é muito mais fantasioso do que imaginamos. Sua
atitude recupera a visão de que os aparelhos domésticos
que povoam nosso cotidiano fazem de nossas casas um
verdadeiro parque de diversão. |
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The Joke - Choi Jeong Hwa |
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Choi Jeong Hwa lança mão de um
espector variado de meios em seu trabalho. Inspirado no
caos dos mercados de rua coreanos, seu trabalho
questiona as tentativas dos museus de preservar a arte
em um mundo em contínua mudança e decadência. 'The Joke'
(a brincadeira) tem a forma de uma coroa dourada, que
significa boa sorte e contribui com uma expressão visual
de abundância e felicidade para esta mostra. Sob outra
perspectiva, a coroa é símbolo forte de autoridade, há
tempos. O artista dá um sentido irônico a isto.
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Bolha – Escultura Móbile -
Marcelo |
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Nitsche O artista apresenta
uma peça pioneira utilizando o inflável; que para ele
corresponde ao abandono do referencial e a sondagem
interativa de seus espaços externo e interno. Nitsche
sondou a fundo este meio, criando uma série de peças
monumentais, bolhas, birutas, móbiles, roupas e
intervenções. Sua primeira bolha foi destruída pelo
exército em 1968 quando participaria da Bienal de Paris
em 1969, que agora, foi refeita recentemente para a
Mostra. |
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Dog=10m3 Air by Day - Oscar
Satio Oiwa |
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Artista natural de São Paulo e
radicado no Japão. A peça consiste em um balão de 2.50m
de diâmetro, preso a um tubo que saida boca de um
pequeno cachorro, criando a sensação de que o balão foi
inflado pela respiração do animal. O título se refere a
capacidade de um balão de 10m3, que é a quantidade de ar
que um cachorro necessita por dia. O trabalho propõe
assim, tornar visível o ar vital que nós habitualmente
não percebemos. Desta forma, invoca a pensar sobre
prioridades que não consideramos no cotidiano. |
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Procurando Têtas
no Umbigo de Arp - HiltonBerredo. |
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As formas orgânicas e a
flexibilidade dos materiais são uma tônica no trabalho
do artista, desde os anos 80. Nesta mostra apresenta uma
peça gigante, vermelha, que "flutua", criada
especialmente para o evento. |
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